quarta-feira, 29 de abril de 2009

Professores Portugueses

Uma boa leitura para aqueles que têm saudades do tempo do outro senhor...
Ai ai os professores deste país...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

12 anos de cultura obrigatória

Mais uma excelente medida do Governo de José Sócrates. Ao contrario do sr. Salazar não penso que "um polvo culto é um povo ingovernável" penso, isso sim, que quanto mais culto for um povo melhores serão os seus governantes e mais desenvolvida será o País.

Não interessa ter o ensino obrigatório se a exigência se mantiver. É bom que com o aumento da escolaridade obrigatória suba também a exigência do mesmo ensino. Se isso vai acontecer ou não vamos esperar para ver...

A Olga domina o Viktor

Provavelmente a notícia mais interessante vinda de terras ortodoxas desde a queda do Muro de Berlim. A história de amor improvável entre Viktor, o bandido e Olga, a ninfomaníaca.

O bandido lembrou-se de assaltar um cabeleireiro. Onde chegou a crise, já se fazem assaltos para roubar vernizes e lacas?! Qual não é o espanto de Viktor quando é dominado por Olga, experiente em artes marciais. A ninfomaníaca usa um secador para fazer com que o bandido se rende-se, depois Olga levou-o para um quarto do salão e manteve-o em cativeiro durante dois dias.

Durante esses dois dias Olga obrigou Viktor a tomar viagra e violou-o diversas vezes. Depois dos dias de amor o bandido foi libertado. Dirigiu-se primeiro ao hospital, para curar o pénis "magoado", e depois á esquadra para registar a queixa por violação, Olga por sua vezes apresentou queixa pelo assalto.

Mais uma história de "amor" que acaba, provavelmente antes de começar. Mas alguém duvidava que uma relação entre uma cabeleireira ninfomaníaca e um ladrão de cabeleireiros não tinha pernas para andar?!

Bem-vindos á política nacional!

Não gosto do estilo, acho de mau gosto. Penso que este tipo de vídeos não são a melhor forma de se fazer política. Agora não admito que aqueles que andaram a colar cartazes do "pinócrates" venham agora barafustar.

Tem de haver o minimo de honestidade intelectual que tem de ser mantida. Ou se concorda e se faz este tipo de política ou não se concorda. Eu não concordo. Agora que a senhora que parece que anda sempre a espreitar por detrás dos arbustos disse isto, lá isso disse...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Eleições Europeias I

Vital Moreira de um lado Paulo Rangel do outro. Mais umas eleições, mais um circo mediático em perspectiva nesta nossa pobre democracia.

Vital tem vindo, e bem, a frisar a grande importância das eleições para o Parlamento Europeu(que com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa vai ser maior ainda). Este parece-me um ponto muitíssimo importante, estas eleições não devem ser vistas como uma antecâmara das legislativas nem tão pouco como uma forma de "castigar" José Sócrates e o seu governo. Esta eleição merece ser tratada com o respeito e necessita, como é óbvio, de um distanciamento da vida politica nacional. Deve ser votada tendo em conta o desempenho dos representantes nacionais na anterior sessão legislativa do Parlamento Europeu.

Tendo isto em conta Rangel dá o primeiro tiro no pé, e logo na primeira declaração. Segundo Rangel, Vital Moreira pretende pôr uma "mordaça" nos assuntos nacionais durante a campanha pasra estas eleições. Sendo esta uma eleição europeia não deveriam ser tratados os assuntos europeus?!

Depois Vital Moreira responde, e responde muito bem, responde aquilo que defendo. É lógico que sendo estas eleições europeias se discutam temas europeus. Depois vem o sound bite, a declaração foi uma "excitação juvenil". É triste mas o que fica não é a resposta a Rangel, muito boa por sinal, é a adjectivação da dita declaração.

Depois Rangel diz que as declarações de Vital mostram que a candidatura do PSD é forte. Forte é um adjectivo que me vem á cabeça se pensar no cabeça de lista, não propriamente na candidatura como um todo. O PSD está numa roda viva em direcção a um poço sem fundo. O que é uma pena pois a democracia só se faz com pessoas capazes e o país só se governa bem com oposições fortes.

Esperam-se, muito em breve prevejo, cenas dos próximos capítulos deste circo anunciado...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Quando for grande quero ser sacerdote!

Visto que a fé católica é professada por mais de 88% dos portugueses é sem duvida o sonho de quase todos os Maneis e Zés deste país ouvir, como resposta ao recorrente "o que queres ser quando fores grande?", "padre papá, eu quero ser padre!". Mas, estranhe-se, não é o que se verifica nestas terras lusitanas! Então não é que em cada dois padres que morrem apenas um é ordenado? Mas pelos vistos não há grande problema, segundo o secretário da Conferência Episcopal portuguesa, a situação vais ser recuperada e "Estes altos e baixos são próprios da História. É sempre uma preocupação ter sacerdotes disponíveis para os fiéis. Mas na fase que vem a seguir essa quebra vai ser recuperada".


Parece que há cada vez menos que queiram servir de locutores e de fantoches de uma Igreja Católica podre e anacrónica. Com todo o respeito que os católicos merecem é um facto que o pensamento da Igreja não evoluiu, parou no tempo. Essa atitude só contribui para um cada vez maior desinteresse da parte dos jovens, e menos jovens (no fundo de quem pensa pela sua própria cabeça).

A Igreja Católica já não é o elemento de identificação civilizacional que foi outrora, já não é a imagem de uma moral inabalável, não é (se é que algum dia foi...) a melhor maneira de guiar as massas na direcção correcta. O padre já não tem a influência que teve em tempos, e a Igreja Católica perde a cada hora a força que já teve.


Noticias boas, bons ventos sopram no caminho da liberdade de pensamento e de opinião. A Igreja é a antítese da liberdade. É o melhor exemplo de como uma instituição pode cegar as pessoas e guia-las na direcção que melhor pretender.

domingo, 12 de abril de 2009

Jornal da Madeira

Escrevo-vos hoje sobre um, mais um, enscândalo vindo das ilhas Del Rey Alberto João.
Comecemos então por explicar aos menos esclarecidos que Jornal é este. Era um jornal regional diário e pago, agora é um jornal diário e gratuito. Como não há almoços grátis adivinhe-se de onde vem o dinheiro? Ah lá está, do Estado! O Estado gordo que por vezes dizem ser "demasiado grande", é agora o mesmo Estado que já serve para financiar propaganda política. É pura e simplesmente disso que falamos: propaganda e lavagem cerebral.

É neste jornal que escreve regularmente o sr.Alberto João. Depois há, segundo as informações divulgadas no site do jornal há quatro cronistas: e não é que têm todos ligações ao PSD, ou ao PPD/PSD como agora se diz. Eu, tendo noção do país em que vivo, já nem peço uma comunicação social isenta e imparcial. Sou um lírico mas não chego a esse ponto de loucura. Viva a liberdade de opinião e viva a liberdade de imprensa, isso não ponho em causa. Se quiserem fazer um jornal laranja, rosa ou encarnado tudo bem, só é saudável o aparecimento de mais meios de informação.

A questão que levanto é muito simples. Deverá um jornal gratuito, repito devido á importância gratuito, ser um meio de propaganda política? Deverá o dinheiro público ser gasto num jornal regional? E depois uma outra questão. No caso de se concordar que o Estado pode financiar um jornal regional não se deve exigir que este seja, no mínimo, isento?! Não nos devemos enquanto cidadãos revoltar contra esta situação? Não me interessa se o jornal é próximo do PSD, do PS ou Bloco. É uma questão de princípios que me parece fundamental ser falada. É muito grave que num Estado de Direito como, ainda, é o nosso um jornal financiado pelo Estado ser uma forma de propaganda política.

Mas se calhar isto é de mim...Se calhar tudo isto é mesmo assim, se calhar tudo isto é nosso, se calhar tudo isto é o nosso fado!