Escrevo-vos hoje sobre um, mais um, enscândalo vindo das ilhas Del Rey Alberto João.
Comecemos então por explicar aos menos esclarecidos que Jornal é este. Era um jornal regional diário e pago, agora é um jornal diário e gratuito. Como não há almoços grátis adivinhe-se de onde vem o dinheiro? Ah lá está, do Estado! O Estado gordo que por vezes dizem ser "demasiado grande", é agora o mesmo Estado que já serve para financiar propaganda política. É pura e simplesmente disso que falamos: propaganda e lavagem cerebral.
É neste jornal que escreve regularmente o sr.Alberto João. Depois há, segundo as informações divulgadas no site do jornal há quatro cronistas: e não é que têm todos ligações ao PSD, ou ao PPD/PSD como agora se diz. Eu, tendo noção do país em que vivo, já nem peço uma comunicação social isenta e imparcial. Sou um lírico mas não chego a esse ponto de loucura. Viva a liberdade de opinião e viva a liberdade de imprensa, isso não ponho em causa. Se quiserem fazer um jornal laranja, rosa ou encarnado tudo bem, só é saudável o aparecimento de mais meios de informação.
A questão que levanto é muito simples. Deverá um jornal gratuito, repito devido á importância gratuito, ser um meio de propaganda política? Deverá o dinheiro público ser gasto num jornal regional? E depois uma outra questão. No caso de se concordar que o Estado pode financiar um jornal regional não se deve exigir que este seja, no mínimo, isento?! Não nos devemos enquanto cidadãos revoltar contra esta situação? Não me interessa se o jornal é próximo do PSD, do PS ou Bloco. É uma questão de princípios que me parece fundamental ser falada. É muito grave que num Estado de Direito como, ainda, é o nosso um jornal financiado pelo Estado ser uma forma de propaganda política.
Mas se calhar isto é de mim...Se calhar tudo isto é mesmo assim, se calhar tudo isto é nosso, se calhar tudo isto é o nosso fado!
Comecemos então por explicar aos menos esclarecidos que Jornal é este. Era um jornal regional diário e pago, agora é um jornal diário e gratuito. Como não há almoços grátis adivinhe-se de onde vem o dinheiro? Ah lá está, do Estado! O Estado gordo que por vezes dizem ser "demasiado grande", é agora o mesmo Estado que já serve para financiar propaganda política. É pura e simplesmente disso que falamos: propaganda e lavagem cerebral.
É neste jornal que escreve regularmente o sr.Alberto João. Depois há, segundo as informações divulgadas no site do jornal há quatro cronistas: e não é que têm todos ligações ao PSD, ou ao PPD/PSD como agora se diz. Eu, tendo noção do país em que vivo, já nem peço uma comunicação social isenta e imparcial. Sou um lírico mas não chego a esse ponto de loucura. Viva a liberdade de opinião e viva a liberdade de imprensa, isso não ponho em causa. Se quiserem fazer um jornal laranja, rosa ou encarnado tudo bem, só é saudável o aparecimento de mais meios de informação.
A questão que levanto é muito simples. Deverá um jornal gratuito, repito devido á importância gratuito, ser um meio de propaganda política? Deverá o dinheiro público ser gasto num jornal regional? E depois uma outra questão. No caso de se concordar que o Estado pode financiar um jornal regional não se deve exigir que este seja, no mínimo, isento?! Não nos devemos enquanto cidadãos revoltar contra esta situação? Não me interessa se o jornal é próximo do PSD, do PS ou Bloco. É uma questão de princípios que me parece fundamental ser falada. É muito grave que num Estado de Direito como, ainda, é o nosso um jornal financiado pelo Estado ser uma forma de propaganda política.
Mas se calhar isto é de mim...Se calhar tudo isto é mesmo assim, se calhar tudo isto é nosso, se calhar tudo isto é o nosso fado!
1 comentário:
Estou totalmente de acordo contigo, desbaratar dinheiro dos contribuintes em campanhas eleitorais dissimuladas é uma vergonha, que sendo habitual no nosso país, tem de acabar.
O PSD, e em partícular o PSD Madeira, é pródigo nessa arte. Mas não é só o PSD, o teu querido PS (o que te é mais querido: o PS ou o Benfica?)também dá um pézinho no baile de desbaratar dinheiros públicos em benefício próprio.
Um exemplo, que em área diferente, representa o mesmo: a pressão brutal para terminar antes da eleiçoes algumas obras públicas emblemáticas! O nosso estimado Eng. Coelho bem o afirmou no Expresso, "é natural a pressão para antecipar prazos em época de eleições", quando se referia à antecipação da inauguração da SCUT Grande LX, que liga LX a Sintra, e está a cargo da Mota Engil.
Realmente a nossa parelha de Engs. Lino e Socrates, de braço dado ao Coelho, vão fazer um brilharete quando, às 13h de um Sabado 1 ou 2 semanas antes das eleições, em directo para todos os jornais, fizerem a viagem inaugural. Ao fim ao cabo são para lá de 100 mil os moradores de Sintra, alguns votos isso há de dar.
Apesar desta atitude ser considerada "normal" e "aceitável" pelos nossos padrões PS/PSD a verdade é que os custos para todos nós são enormes. As obras públicas são os nossos maiores investimentos, as nossas maiores divídas. Ao invés de serem feitas de forma ponderada e com qualidade, a ponderação e a qualidade vão para o lixo! O que interessa é a inauguração, o que interessa é governar para os 4 anos.
E depois? E depois traçados indadequados! E depois obras envelhecidas ao fim de 10 anos! A história no presente isso o comprova...
Caro Pedro, o nosso poder central, de governo, está podre, muito podre, desde a base, dos militantes interesseiros e tachistas, até ao topo, aos governantes carreiristas muito mais importados com a vitória nas próximas eleições do que as práticas de governar para o povo...
Enviar um comentário